Vender energia solar tem se mostrado uma ótima oportunidade de negócio, especialmente com o aumento da demanda por fontes renováveis.
Com a expansão do consumo de eletricidade e a incidência elevada de fenômenos climáticos extremos, a energia solar têm ganhado destaque como solução sustentável.
Nesse cenário, há várias maneiras de inserir a energia solar no mercado. De leilões de energia à operação de usinas solares, quem deseja lucrar com a venda dessa fonte de energia tem diferentes opções. Quer entender mais sobre o assunto? Continue lendo!
Vale a pena vender energia solar?
Sim, vale a pena vender energia solar. A demanda global por eletricidade deve crescer 4% em 2024 e repetir o aumento em 2025, segundo a Agência Internacional de Energia.
A energia solar, junto com a eólica, atenderá três quartos dessa expansão. Isso abre espaço para quem busca atuar nesse mercado.
O aumento do consumo vem do crescimento econômico, da eletrificação de setores como o transporte e de ondas de calor mais frequentes.
Como empresas podem vender energia solar?
Empresas interessadas em vender energia solar podem explorar diferentes formas de inserção no mercado, desde a participação em leilões até a operação de usinas solares.
Participando de leilões de energia solar
Empresas que desejam vender energia solar encontram nos leilões organizados pela ANEEL uma oportunidade estratégica.
Esses leilões, conduzidos pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), atendem a diferentes categorias, como Fontes Alternativas e Excedentes.
As concessionárias e entidades autorizadas prestam suporte especializado para participar do processo, que regula a contratação e distribuição de energia no Brasil.
Essa é uma forma direta de inserir a energia solar no mercado, garantindo sua comercialização em larga escala.
Negociando no Ambiente de Contratação Livre – ACL
O ACL permite que empresas vendam energia solar diretamente aos consumidores com maior autonomia. Nesse mercado, a livre concorrência entre fornecedores e geradores reduz custos e amplia opções.
Para atuar, é necessário estar registrado na CCEE como autoprodutor ou gerador, atendendo clientes com demandas entre 500 kW e 3 MW.
Além disso, o ACL oferece liberdade para negociar preços e condições conforme o Sistema Interligado Nacional (SIN).
Isso torna a comercialização de energia solar viável para empresas que buscam atender consumidores do mercado livre com soluções personalizadas.
Investindo em fazendas solares
Empresas que desejam vender energia solar podem aproveitar áreas rurais ou espaços distantes para instalar fazendas solares. Nessas propriedades, os painéis fotovoltaicos são instalados no solo, convertendo a luz do sol em energia elétrica.
O modelo funciona como uma miniusina, capaz de abastecer casas, empresas e outros estabelecimentos. Existem quatro formatos para investir nesse mercado no Brasil:
- Venda para concessionárias: exige participação em leilões federais e envolve maiores custos e burocracias.
- Mercado livre: demanda registro na CCEE, mas requer menor capital inicial.
- Cooperativa de geração distribuída: associação entre pessoas físicas, com divisão de créditos de energia.
- Consórcio: similar à cooperativa, mas exclusivo para empresas.
Cada modelo atende a diferentes perfis e níveis de investimento, permitindo que sua empresa escolha o mais viável para lucrar com a revenda de energia solar.
Operando usinas solares
Para empresas interessadas em vender energia solar, é importante saber que operar uma usina exige um investimento elevado. Por exemplo, a usina fotovoltaica de São Gonçalo, no Piauí, com capacidade de 475 MW, demandou R$ 1,4 bilhão.
Essas estruturas, geralmente desenvolvidas por companhias de geração e distribuição de energia, ajudam a diminuir custos de produção e impactos ambientais.
A energia gerada é conectada ao Sistema Elétrico Nacional, disponibilizada de forma centralizada, sem depender de ações diretas dos consumidores.
Com potencial para gerar centenas de megawatts, as usinas solares são essenciais para atender a uma demanda crescente por fontes limpas.
Leia também: Lei da energia solar: o que é e quais as principais mudanças?
Qual a diferença entre usina solar e energia solar?
Muitas pessoas confundem os termos usina solar e energia solar, mas existe uma diferença importante. Enquanto a energia solar é a fonte de energia gerada a partir do sol, a usina solar é a estrutura responsável por captar essa energia e transformá-la em eletricidade.
Capacidade de energia
Além da distinção de significados e funções, há uma grande diferença entre uma usina solar e uma fazenda solar em termos de capacidade de geração.
As usinas solares podem gerar centenas de megawatts, atendendo grandes centros urbanos e até cidades inteiras. Já as fazendas solares têm uma capacidade menor, produzindo, em média, até 1 megawatt.
Investimento inicial
O investimento inicial para montar uma usina solar é muito mais alto do que para uma fazenda solar. Usinas com grandes capacidades exigem bilhões de reais. Por outro lado, uma fazenda solar, por ser menor, demanda um investimento bem mais acessível.
Distribuição de energia
As usinas solares são projetadas para integrar a rede de energia elétrica e, normalmente, a energia gerada é distribuída pelo Sistema Elétrico Nacional.
Já nas fazendas solares, a energia gerada é vendida para as concessionárias e pode ser convertida em créditos de energia para os investidores.
Empresas e até consumidores podem investir em uma fazenda solar e, com isso, reduzir seus custos com a conta de energia elétrica.
Se você está pensando em vender energia solar ou investir em um desses modelos, é importante entender todas essas diferenças. Assim, será possível otimizar o uso da energia solar.
Quanto é possível lucrar vendendo energia solar?
Vender energia solar pode gerar um lucro atrativo, com um retorno de aproximadamente 15% a 20% ao ano, o que corresponde a uma média de 1,2% a 1,8% por mês. Esse percentual pode variar dependendo de como o investimento é feito e dos riscos envolvidos.
Para quem está começando, é importante entender que, como qualquer outro investimento, a venda de energia solar envolve riscos. Um bom planejamento financeiro é fundamental para maximizar os lucros e mitigar possíveis perdas.
Com uma estratégia bem estruturada, a venda de energia solar pode ser uma oportunidade rentável a longo prazo.
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Conclusão
Como vimos, vender energia solar é uma alternativa estratégica e rentável. No entanto, para aproveitar essa oportunidade, é necessário entender os diferentes modelos de inserção no mercado e os investimentos envolvidos.
Além disso, a rentabilidade desse setor, com lucros anuais que podem variar entre 15% a 20%, torna-se um atrativo considerável, desde que o planejamento seja bem estruturado.
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