A geração compartilhada tem ganhado destaque como uma solução inovadora no setor de energia, promovendo o uso de fontes renováveis de forma colaborativa. 

Com a busca crescente por alternativas sustentáveis e econômicas, essa modalidade permite que um grupo de consumidores compartilhe a energia gerada, dividindo custos e benefícios de forma mais acessível. 

No entanto, ainda há muitas discussões sobre as implicações para o futuro da energia solar no Brasil.

Pensando nisso, vamos explorar as regulamentações e os desafios enfrentados por quem adota a geração compartilhada, além de destacar suas principais vantagens. 

Além disso, você verá quais são os obstáculos regulatórios que podem impactar o crescimento dessa prática. Fique com a gente e entenda detalhes! 

Regulamentação e normas da geração compartilhada

A geração distribuída no Brasil começou a ganhar forma com a Resolução Normativa 482/2012 (REN 482), publicada pela ANEEL. Ela introduziu o sistema de compensação de energia elétrica. 

Em 2015, a REN 687 trouxe avanços importantes, incluindo novos limites de potência, prazos mais claros para respostas das distribuidoras e padronização no acesso às redes. Também ampliou a validade dos créditos e incluiu novas modalidades de geração.

Em 2019, a proposta de revisão da REN 482 provocou debates no setor solar, levando à criação da Lei 14.300/2022, conhecida como o Marco Legal da Geração Distribuída. 

Essa lei redefine o sistema de compensação de créditos, estabelecendo mudanças graduais no tratamento da energia excedente injetada na rede. Projetos de energia solar conectados até 6 de janeiro de 2023 mantêm o modelo atual até 2046.

Já os novos sistemas entram em uma transição com tarifas ajustadas conforme características específicas.

Quais são as exigências para a geração compartilhada?

A geração compartilhada tem exigências para quem deseja participar. Confira os requisitos:

Como funciona a energia compartilhada?

A geração compartilhada de energia solar funciona a partir de usinas que produzem energia renovável, como a solar, eólica ou hidrelétrica. A energia gerada é enviada à rede elétrica e transformada em créditos para os consumidores que participam do sistema.

Cada consumidor tem uma participação proporcional ao seu consumo. Por exemplo, se uma usina produz 7 mil kWh e você precisa de 700 kWh, sua cota será de 10%. Isso permite economia por escala e maior flexibilidade no uso.

Empresas também utilizam esse modelo para oferecer descontos na conta de luz, incentivando a adesão.

A modalidade facilita o acesso a fontes limpas, mesmo sem a instalação de equipamentos no local de consumo.

E como funciona o armazenamento de energia para a geração compartilhada?

O armazenamento de energia utiliza baterias para guardar o excedente gerado pelos painéis solares durante os momentos de alta produção. Quando a energia produzida supera o consumo, o excedente é direcionado para as baterias.

O processo começa com a conversão da luz solar em energia pelos painéis, convertida em corrente alternada (CA) pelo inversor. Essa energia é então armazenada nas baterias, ficando disponível para uso posterior.

Durante a noite ou em períodos em que os painéis não estão em atividade, a energia reservada nas baterias abastece o local. Contudo, isso exige um sistema compatível, como o modelo híbrido off-grid.

Além disso, o armazenamento garante eletricidade reserva em casos de falhas na rede, evitando interrupções no fornecimento.

Vantagens da geração compartilhada

Principais vantagens da geração compartilhada:

Duas pessoas mexendo em pequeno painel solar e falando sobre geração compartilhada

Desafios da geração compartilhada

O modelo de geração compartilhada enfrenta barreiras regulatórias e operacionais que afetam sua expansão. Um ponto crítico é a interpretação das normas vigentes, como a vedação à comercialização de créditos de energia no mercado cativo. 

Contratos de arrendamento, feitos para contornar essa limitação, geraram questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre sua legalidade e a atuação da ANEEL.

Além disso, a falta de familiaridade do público com o mercado de energia dificulta a atração de consumidores. 

Apesar dos descontos promissores nas contas de luz, o modelo ainda lida com desafios jurídicos e debates sobre sua adequação às regras de consumo próprio definidas pela legislação.

Quais são os tipos de geração compartilhada?

Há 3 modalidades principais de geração compartilhada, que tornam o acesso à energia solar mais colaborativo e flexível, sendo elas: 

Entenda como elas funcionam.

Autoconsumo remoto

No autoconsumo remoto, o sistema solar atende a um único CPF ou CNPJ. A energia gerada pode ser utilizada em diferentes imóveis do mesmo titular, desde que estejam na mesma área da concessionária.

Por exemplo, é possível instalar painéis em um sítio e compensar o consumo de uma casa na cidade. 

É um modelo indicado para quem tem terrenos ou locais com espaço disponível para as placas fotovoltaicas.

Geração compartilhada

Essa modalidade envolve a união de pessoas físicas ou jurídicas em um consórcio, ou cooperativa, para investir em um sistema fotovoltaico. 

A energia gerada é compartilhada entre os participantes, que dividem os custos e os benefícios. 

Os membros precisam estar dentro da área de atuação da mesma distribuidora. 

Condomínio solar

No modelo de condomínio solar, o sistema fotovoltaico é instalado para atender condomínios horizontais ou verticais. 

Cada unidade consumidora utiliza a energia de forma independente, enquanto as áreas comuns têm os custos rateados entre os condôminos. 

Essa alternativa combina economia com organização coletiva, sem interferir no consumo individual.

Duas pessoas com epi's em frente a painel solar

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Conclusão

A geração compartilhada é uma solução promissora para quem busca fontes de energia renováveis e econômicas. 

Com a regulamentação em evolução e o aumento do interesse por modelos sustentáveis, as vantagens dessa prática estão se tornando mais evidentes, como a economia de energia e a redução de emissões de carbono. 

Porém, a expansão do setor ainda enfrenta desafios regulatórios e operacionais, que exigem adaptação às normas e uma maior familiaridade do público com o conceito.

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