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Tarifa do Fio B: o que é e como impacta projetos de energia solar

Tarifa do fio b

A Tarifa do Fio B é um daqueles itens da conta de luz que pouca gente conhece, mas que faz toda a diferença no bolso. 

Ela está lá, escondida entre tantas siglas e valores, para representar o custo de levar energia até sua casa ou empresa. 

Mas o que exatamente ela significa? E como ela impacta quem investe em energia solar?

Para que você entenda exatamente essas e outras questões, neste texto vamos desvendar o que é essa tal tarifa, sua função na conta de luz e sua relação com a geração solar. 

Também exploraremos como ela afeta o retorno do investimento em painéis fotovoltaicos e as mudanças recentes nas regras.

Então, se você quer entender como essa tarifa influencia sua economia, siga em frente!

O que é a Tarifa do Fio B?

A Tarifa do Fio B, também conhecida como fio de retorno, é um dos componentes que compõem a TUSD (Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição) na conta de luz. 

Basicamente, ela representa o custo da infraestrutura usada para levar energia até o consumidor final, seja em residências, comércios, indústrias ou propriedades rurais.

Dentro da TUSD, existem outros elementos, como o Fio A (relacionado aos custos de transmissão), mas o Fio B especificamente cobre os gastos com a rede de distribuição local. 

Ou seja, é o valor pago pela estrutura que faz a energia chegar até você. 

Em linhas gerais, o Fio B é parte essencial para manter a energia fluindo até o seu endereço.

Qual a função da Tarifa do Fio B na conta de luz?

Sua função na conta de luz é representar os custos relacionados ao uso da rede de distribuição das concessionárias. 

Nos sistemas solares conectados à rede (on-grid), a cobrança do chamado “fio B” acontece quando a energia é compensada. 

Isso quer dizer que, durante o dia, quando o sistema gera mais energia do que você usa, o excesso é enviado para a rede da distribuidora.

Depois, quando você consome energia, por exemplo à noite, essa energia enviada antes é descontada da sua conta. 

A cobrança do “fio B” ocorre nesse momento, porque a distribuidora está usando a rede dela para devolver a energia que você produziu.

Em 2025, o percentual cobrado é de 45% do valor Fio B, com previsão de aumento de 60% valor do FioB para 2026, 75% para 2027 e 90% para 2028. 

A partir de 2029 a ANEEL deverá dizer as regras de como será essa cobrança.

Qual a relação entre a energia solar e a Tarifa do Fio B? 

A relação é direta, principalmente para quem opta por sistemas fotovoltaicos conectados à rede (on grid), pois quando há geração excedente, essa energia é injetada na rede e, posteriormente, compensada na conta de luz. 

Porém, mesmo com esse benefício, o consumidor precisa pagar a Tarifa do Fio B, que cobre os custos de distribuição, o que impacta o retorno financeiro do investimento solar.

Qual o impacto da Tarifa do Fio B no retorno do investimento solar?

Para falarmos deste assunto, é preciso olhar para a Lei 14.300/2022, que estabeleceu regras claras para a cobrança do Fio B sobre a energia solar compensada na rede. 

Em 2024, a taxa foi de 30% do valor do Fio B, neste ano está em 45%, e assim por diante, conforme já informado neste artigo.

A tarifa do fio B faz com que o valor da energia que você recebe na compensação seja menor do que o valor que você colocou na rede. 

Por exemplo: se você gerou e enviou R$ 1,00 para a distribuidora, quando usar essa energia depois, não vai receber os R$ 1,00 completos de volta.

Na hora de compensar, a distribuidora cobra uma parte, por exemplo, R$ 0,10, para pagar pelo uso da rede elétrica. 

Esse valor de R$0,10 pode corresponder a 45% do custo do fio B cobrado pela distribuidora. 

Então, você acaba compensando só R$0,90, e os R$0,10 ficam para a distribuidora usar e manter a rede.

Porém, como já falamos, esse percentual aumenta ano a ano, o que reduz gradualmente os créditos que o consumidor recebe pela energia excedente.

A boa notícia é que parte da energia gerada continua isentada dessa cobrança, o que ajuda a manter atrativo o retorno do investimento em sistemas fotovoltaicos. 

Mesmo assim, com os aumentos previstos, o payback (tempo de retorno do investimento) tende a ficar mais longo para quem instalar painéis solares nos próximos anos.

Para projetos residenciais e comerciais, isso significa que:

  • sistemas instalados antes das mudanças têm vantagem (já que se beneficiam de taxas menores por mais tempo, ou seja, quando antes o sistema for instalado melhor, pois a cobrança do Fio B está crescendo de forma gradual);
  • novos projetos precisam de cálculos mais precisos para garantir rentabilidade;
  • estratégias como aumento de autoconsumo (baterias ou ajustes no horário de uso) ganham importância.

Quais foram as mudanças regulatórias recentes? 

A Lei 14.300/2022, conhecida como lei da energia solar, estabeleceu cobrança progressiva do Fio B na energia solar, que começa em 15% (2023) e 90% em 2028, sem regra ainda a partir de 2029.

Além disso, estabeleceu limites para microgeração (até 75 kW) e minigeração (até 3 MW), algo que promove uma transição gradual e transparente.

E aqui, esclarecemos que a transição gradual permite adaptação, mas reduz a rentabilidade de novos projetos. 

Neste cenário, soluções como autoconsumo instantâneo e baterias tornam-se estratégicas para manter a viabilidade dos sistemas fotovoltaicos.

E como a nova regulação afeta o cálculo da Tarifa do Fio B?

A nova regulação impacta o cálculo da Tarifa do Fio B ao estabelecer um cronograma progressivo de cobrança. 

Assim, quem gera energia solar passa a pagar, de forma gradual, pelo uso da rede de distribuição. 

Esse percentual começou em 15% e aumentará até 90% em 2028, o que influencia diretamente o custo final e a viabilidade dos projetos.

Qual o papel da tarifa na viabilidade do projeto de energia solar?

Esta tarifa é um fator crucial na análise de viabilidade de sistemas solares, pois como ela desconta um percentual crescente dos créditos de energia compensados na rede (que chega a 90% em 2028), impacta diretamente:

  • payback: aumenta o tempo de retorno do investimento;
  • rentabilidade: reduz a economia na conta de luz ao longo dos anos;
  • modelagem financeira: exige cálculos mais precisos para projetos futuros.

É bom lembrar: sistemas instalados antes de 2023 mantêm as regras antigas (sem cobrança total do Fio B) até dia 31 de dezembro de 2045, enquanto novos projetos de energia solar precisam considerar:

  • maior autoconsumo instantâneo (otimiza o uso direto da energia gerada);
  • baterias para armazenar excedentes e reduzir dependência da rede;
  • dimensionamento mais eficiente para minimizar injeções sujeitas à tarifa.

Portanto, embora a energia solar continue vantajosa, o Fio B exige planejamento estratégico para manter boa rentabilidade. 

Quanto antes o sistema for instalado, menores serão os impactos da cobrança progressiva.

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Conclusão

A Tarifa do Fio B é um fator decisivo para quem investe em energia solar.

Com a Lei 14.300/2022, a cobrança sobre a energia compensada na rede aumenta progressivamente (que chega a 90% em 2028), o que impacta diretamente:

  • retorno financeiro (payback mais longo);
  • estratégias de projeto (autoconsumo, baterias e dimensionamento preciso);
  • viabilidade de novos sistemas (cálculos mais complexos).

A boa notícia é que sistemas instalados antes de 2023 mantêm as regras antigas até dia 31 de dezembro de 2045, e soluções como geração otimizada e armazenamento ajudam a compensar os custos.

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